CARDIGOS, ACIMA DE TUDO
Há alguns meses, vi a minha proposta de admissão como irmão, à Santa Casa de Misericórdia de Cardigos, ser CHUMBADA. Na altura, era Provedora a Senhora Dona Catarina. A proposta de admissão foi reprovada, tendo obtido apenas um voto a favor, uma abstenção e os restantes contra. Na altura, divulguei o acontecido, em meios próprios para o efeito, pelo que não adianta falar mais neste assunto. Não poderia deixar contudo, de fazer alguns comentários, sobre a demissão, (ainda recente), da Senhora Provedora e sobre alguns comentários e talvez outros boatos, que se divulgaram e comentaram na altura, senão vejamos:
- Todos nós sabemos, que quando acontece qualquer coisa menos vulgar, quase todos temos a tendência a comentar, criticar e fazer a nossa análise, mas por vezes, as coisas não são bem assim e, como diz o nosso povo, quem conta um ponto acrescenta-lhe um ponto. Numa terra como a nossa, pequena e onde todos nos conhecemos, quando acontece algo, que não é tão normal, depressa se espalham as novidades. Mas também diz o nosso popular ditado, que não há fumo sem fogo.
- Sobre o caso da demissão da Provedora da Santa Casa, ouviu-se os mais diversos e variados comentários, muitos dos quais não dignificaram nada a imagem da tal Senhora. Falou-se em desvios de dinheiro, (o que muito sinceramente, não acredito). Disse-se ainda, que tinha dado uma entrevista a um jornal regional para se promover e que a dita entrevista foi paga com dinheiros da instituição. Outros disseram que tinha sido proibida de entrar nas instalações da Santa Casa. Em fim, muito se disse e provavelmente ainda se diz .
- Não quero julgar ninguém indevidamente, nem me compete a mim ser o Juiz de tal julgamento. Mas sinceramente, há uma coisa que não consigo compreender e que no meu entender, ou em minha opinião, não tem explicação possível. Porque será que após a sua demissão, do cargo que ocupava há alguns anos, riscou o seu nome desta instituição? Porquê! Então há qualquer história muito mal contada. Pede a sua demissão por motivos de saúde, depois, deixa por sua vontade própria, de ser irmã da Santa Casa. Não teria qualquer dúvida em acreditar, que a Exma. Senhora Dona Catarina poderia sair por motivos de saúde, devido aos problemas que tem tido e, que são reais, e do conhecimento geral.
- Agora a minha dúvida é: será que se demitiu mesmo por problemas de saúde, ou será que foi obrigada a demitir-se? Pois ao deixar de ser irmã desta instituição, que durante muito tempo representou como força máxima, penso que apontou uma arma contra ela própria e que quase tentou o seu próprio suicídio. Quem não deve não teme! Quem faz campanhas para reprovar propostas de admissão de certos irmãos e depois se demite e risca o seu nome dessa instituição, não é um acto muito normal, não é uma atitude muito leal, na minha opinião, é uma atitude de revolta, de falta de coragem e muito pouco ética, para com os outros elementos da direcção, com quem trabalhou e a quem tanto elogiou.
- Também é estranho, que pouco antes da sua saída, tenha dado uma entrevista ao Jornal Voz da Minha Terra, na qual falava de projectos e iniciativas para a Misericórdia, os elogios à grandiosa obra e ao trabalho de voluntariado de todos. Não tenho dúvidas que muitos sacrifícios se fizeram, nomeadamente a direcção, para conseguir estes objectivos e que só irão engrandecer a freguesia de Cardigos.
- Porque é que será que a Senhora, (agora ex. Provedora), não dá uma entrevista, tentando esclarecer os motivos que levaram a tais atitudes? Penso que se deveria justificar perante tais acontecimentos, os cardiguenses mereciam essa explicação. Não estou a fazer insinuações, nem quero julgar ninguém, pois até que não há factos comprovados, eles serão sempre boatos, embora alguns que aqui descrevi, são reais e verdadeiros.
Esquecendo agora a Misericórdia de Cardigos, falando na Junta de freguesia, onde a Secretária deste órgão Executivo, é a Senhora Dona Catarina, exercendo estas funções há mais de 5 anos, e eleita pelo voto popular. Deveria ser um pouco mais profissional, refiro-me ao órgão deliberativo, que é a Assembleia de Freguesia. Após as autárquicas de
Não sou homem de guerras ou conflitos, (embora não sendo perfeito), tenho por vezes muitos dissabores, por tentar defender a verdade, por tentar ser justo, correcto sincero e honesto. Acredito sempre que a verdade virá ao de cima. Ensinaram-me uma coisa muito importante na vida e que tenho tentado pôr em prática ao longo dos tempos, nunca devemos fazer mal à espera de receber o bem. Muito mais haveria a dizer, mas penso não ser preciso. A verdade já anda por ai bem perto e a justiça também tenta aproximar-se.
Força Cardigos.
Vitor Silva