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Vozes Livres de Mação

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Vozes Livres de Mação

31
Jul08

Porque espera o Governo?

vozeslivresmacao

Se o Governo fizer a vontade ao Procurador-Geral da Republica, a Corrupção fica em maus lençois. Se não o fizer, vai contribuir com a sua omissão para o branqueamento da CORRUPÇÃO EM PORTUGAL.

 

 

 

Afinal o que quer o GOVERNO?

 

A melhor coisa, é ninguém ir de férias na Assembleia da Republica, e TODOS A ALTERAR A LEI !!!

 

 

577 novos casos de corrupção
Correio da Manhã, Portugal - Jul 29, 2008
O Ministério Público do distrito judicial de Lisboa iniciou 577 novos inquéritos de crimes de corrupção nos primeiros seis meses de 2008, um número superior ...
Processos de corrupção em risco de arquivamento
RTP, Portugal - Jul 28, 2008
No distrito judicial de Lisboa existem 422 processos pendentes, mais de um terço dos casos data de 2005 mas há um inquérito de 1997, refere o “Correio da ...
Corrupção: Entendimento da Relação sobre segredo de Justiça afecta ...
LUSA, Portugal - Jul 28, 2008
Lisboa, 28 Jul (Lusa) - A Procuradoria-Geral da República alertou hoje que, "a manter-se o entendimento" do Tribunal da Relação sobre os prazos do segredo ...
422 processos judiciais pendentes só em Lisboa
TVI, Portugal - Jul 28, 2008
Há 422 processos complexos de corrupção pendentes só no Distrito judicial de Lisboa. A maioria dos processos data de 2005 e não estão cobertos pelo segredo ...
Corrupção: mais de 420 processos em risco na PGR, diz jornal
Diário Digital, Portugal - Jul 28, 2008
A Procuradoria-Geral da República (PGR) alertou para o facto de a investigação de 422 processos, relacionados com corrupção, estar em risco, devido às novas ...
Mais de 400 processos de corrupção em risco
Jornal de Negócios - Portugal, Portugal - Jul 28, 2008
Há 422 processos complexos de corrupção pendentes no distrito judicial de Lisboa. A maioria data de 2005 e por isso não está coberta pelo segredo de justiça ...
422 processos de corrupção em risco
Diário IOL, Portugal - Jul 28, 2008
Há 422 processos complexos de corrupção pendentes no distrito judicial de Lisboa, entre os quais estão investigações à câmara. A notícia é avançada pelo ...
Crimes de colarinho branco em risco
TSF Online, Portugal - Jul 28, 2008
Depois dos avisos de Pinto Monteiro, a procuradoria-geral da República fez as contas e afirma que há 422 processos em risco por causa das novas regras do ...
Processos em risco
Correio da Manhã, Portugal - Jul 27, 2008
Só no distrito judicial de Lisboa há em risco 422 processos complexos de corrupção. O encurtamento de prazos de terminadopelo Código do Processo Penal, ...
Existem mais de 420 processos de corrupção no distrito judicial de ...
Rádio Clube, Portugal - Jul 28, 2008
O Correio da Manhã cita fonte da Procuradoria-geral da República que diz que as investigações que dependem da cooperação internacional são as que mais ...
PGR pede nova alargamento dos prazos do segredo de Justiça
RTP, Portugal - Jul 28, 2008
A continuidade da interpretação do Tribunal da Relação sobre os prazos do segredo de justiça vai afectar ou comprometer as investigações em curso de ...
Cerca de 422 processos sobre corrupção em risco de serem arquivados
Fábrica de Conteúdos, Portugal - Jul 28, 2008
A investigação de 422 processos relacionados com corrupção pode estar em risco devido às novas regras do Código de Processo Penal, segundo alertou a ...

 

 

Luis Sérgio Silva

 

25
Jul08

Acabem com o Feudalismo Jornalístico

vozeslivresmacao

 

Na vida politica, todos sabemos que os políticos são capazes de tudo fazer nos bastidores para atingirem os seus objectivos, disto ninguém parece duvidar.
Agora, que Jornais e “Jornalistas” se prestem a esse papel é que não estávamos habituados. Mas com toda a certeza, eu é que estou equivocado, ou então, tenho mesmo uma mente brilhante!!!
 
Coincidência ou talvez não, o colunista João Paulo Almeida envia a 1ª versão do seu artigo para o Jornal Voz da Minha Terra no dia 14/07/2008. Dia 16/07/2008 foi enviada versão final do artigo (As alterações feitas só dizem respeito ao ponto 3 do seu artigo).
 
Alguém do PSD/Mação no passado recente, já fez uma cena destas em plena Sessão de Câmara, telefone na mão e “Caríssimo Voz da Minha Terra, a que horas chegou o artigo do Vereador Socialista”, podem-no fazer as vezes que quiserem, mas sempre que eu tiver conhecimento destas cenas, torno-as publicas.
 
De uma vez por todos, chega de FEUDALISMO!!!
 
Este artigo só deveria ser do conhecimento público lá para o dia 25/07/2008, data previsível da saída do Jornal.
 
A verdade ou talvez coincidência, é que passados dois dias o PSD/Mação reage em comunicado no Jornal O Mirante.
 
Foram ouvidos os autarcas do PS/Mação ou a sua estrutura politica? Parece que não, nem tal interessava ao PSD/Mação, muito menos a Saldanha Rocha.
 
O Jornal O Mirante, que afirmam não estar ao serviço do PSD/Mação, nem de Saldanha Rocha, teve o cuidado de publicar excertos da Carta de João Paulo Almeida ao Senhor Secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos. Mas não deixou de referir que João Paulo Almeida reagiu depois do comunicado PSD/Mação, nem deixou de ouvir a reacção de Saldanha Rocha. (Eu é tenho mente brilhante!!!)
 
 
Já o Jornal O Ribatejo traz uma versão diferente da reacção do PSD / Mação, mais “soft”
 
Muito bem, para repor a verdade não posso deixar de referir que quem reagiu foi o PSD/Mação e não o João Paulo Almeida.
 
Importa agora perceber os interesses ou objectivos que estão em jogo. Tudo muito simples, o que está em jogo é um lugar de deputado!!!!
 
Tudo o resto, é treta !!!
 
O PS ganhou mais um deputado eleito no distrito de Santarém ao PSD, graças às maiorias obtidas em Mação e Sardoal.
Importa hoje, a todo o custo o PSD inverter este cenário, e reconquistar a maioria nestes dois concelhos nas próximas eleições.
Temos ainda a possível aspiração de Saldanha Rocha a ser deputado da Nação, e, neste cenário, importa antes de mais por a população de Mação contra o PS.
 
Politicamente é uma jogada possível e que pode dar os seus frutos.
 
Mas, então Dr. Saldanha Rocha e Dr. Miguel Relvas, não foram vocês os intervenientes políticos num passado recente, um como presidente da Câmara de Mação e o outro como Governante da Nação, mais concretamente em 2004.
 
Afinal o que fizeram vocês pela querida variante a Envendos de Saldanha Rocha ou pelas outras?
 
Continuamos a viver no mundo do branqueamento, e olhos nos olhos, a chamar “burro” ao eleitorado.
 
Tudo isto é uma ilusão, qualquer coincidência com a realidade é mesmo mera coincidência.
 
"Deus é o dinheiro, e o Diabo é não o ter"
 
 
Luis Sérgio Silva
24
Jul08

PRIMEIRO LEIA ESTA NOTÍCIA

vozeslivresmacao

 

UM EXERCÍCIO:

PRIMEIRO LEIA ESTA NOTÍCIA

TAL QUAL NOS CHEGOU DA LUSA:

 

 

Indústrias criativas: Porto tem tudo para ser internacionalmente competitivo - Tom Fleming 

 

 Número de Documento: 8579248

Porto, Portugal 23/07/2008 16:38 (LUSA)
Temas: Artes, Cultura e Entretenimento, Cultura (geral), Animação, Turismo, Negócios (geral)

   Porto, 23 Jul (Lusa) - O especialista britânico Tom Fleming, responsável pelo estudo sobre o "Desenvolvimento de um cluster de Indústrias Criativas na Região Norte", defendeu hoje que o Porto tem enorme potencial, neste sector, a nível internacional.

    "O Porto é uma marca com boa imagem externa, é uma cidade criativa de enorme potencial que dispõe dos recursos necessários para ser competitiva a nível nacional e internacional", afirmou o especialista durante a apresentação do estudo, realizada no Auditório de Serralves.

    Para Tom Fleming, "o problema do Porto é que, tal como acontece com a região Norte, não está ainda a conseguir maximizar os seus recursos".

    Apontou como exemplo as centenas de licenciados que as suas universidades produzem cada ano nas áreas criativas que não conseguem apoios para a criação de empresas e integrar-se na economia da cidade.

    "Seria preciso apenas um pequeno apoio inicial do Estado para que isso possa acontecer", afirmou.

    Apontou ainda um outro exemplo, ao considerar que "o Porto tem tudo o que é preciso para apresentar ao mundo uma forte oferta na área do turismo cultural, mas a verdade é que não há uma oferta forte e organizada nesta área, porque isso exige uma rede de trabalho envolvendo vários sectores, que não existe".

    Essa rede permitiria também - disse - que o Porto e a região Norte se pudessem relacionar-se com outras regiões e cidades de sucesso.

    Este especialista defendeu ainda que a criação de um cluster de Indústrias Criativas implica que a o Porto e a região apresentem uma oferta de classe mundial neste sector, o que "envolve um desafio imenso, dada a degradação física da paisagem".

    "Implica criatividade e uma aposta na diferenciação, ou seja, a cidade deve apostar na sua própria identidade. As cidades mais criativas são aquelas que conseguem fazer a ligação entre a sua cultura e a sua economia, tanto a nível nacional como internacional", afirmou.

    "Uma região forte e criativa com centro no Porto tornaria Portugal num país mais forte e criativo", defendeu.

    Charles Landry, considerado o maior especialista internacional nos estudos da cultura e da criatividade como veículos para a revitalização das cidades, defendeu que "o fundamental é que as cidades descubram quais são os nichos de mercado com que se podem apresentar ao mundo como pólos de inovação e exclusividade".

    "Descubram aquilo em que são únicos e apresentem-se ao mundo como um modelo", defendeu.

    Acrescentou ainda que só as cidades que souberem valorizar a sua excelência vão progredir no futuro, atraindo os melhores profissionais porque "dentro de 15 anos, 80 por cento das pessoas vão ter a capacidade de escolher onde vão viver e vão preferir as cidades mais atractivas".

    "O preço a pagar por não pensar as cidades de forma cultural, de não cuidar o seu 'design' em todos os aspectos, de não as saber tornar mais atractivas, mais bonitas, vai ser muito elevado, umas vão empobrecer e morrer pouco a pouco, outras vão progredir e enriquecer de forma cada vez mais acelerada", avisou.

    Para isso, defendeu, "há que estudar cada cidade objectivamente e, por um lado, identificar as suas virtualidades, apostar nelas e desenvolvê-las, por outro detectar as suas debilidades, combatê-las e ultrapassá-las", afirmou.

    O estudo foi realizado pela Fundação de Serralves, em parceria com a Casa da Música, a Junta Metropolitana do Porto e a Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa Portuense.

    Com este estudo, a Fundação de Serralves pretende avaliar o impacto das indústrias criativas actividades, a sua evolução, o seu potencial e o papel que desempenham na sociedade, na cultura e na economia da Região Norte do país.

    A CCDR-N participa na promoção, no desenvolvimento e financiamento da iniciativa, através do Programa ON - Operação Norte e no contexto das agendas prioritárias do pacto regional para a competitividade do Norte de Portugal.

______________________________

 

AGORA PONHA A SUA IMAGINAÇÃO A FUNCIONAR.

 

MAÇÃO TEM TUDO

PARA SER

INTERNACIONALMENTE COMPETITIVO

  

Mação, Portugal 23/07/2008 16:38 (LUSA)
Temas
Artes, Cultura e Entretenimento, Cultura (geral), Animação, Turismo, Negócios (geral)

 

 

 

 

 

   Mação, 23 Jul (Lusa) - O especialista britânico Tom Fleming, responsável pelo estudo sobre o "Desenvolvimento de um cluster de Indústrias Criativas na Região Centro", defendeu hoje que o Mação tem enorme potencial, neste sector, a nível internacional.

    "O Mação é uma marca com boa imagem externa, é uma vila criativa de enorme potencial que dispõe dos recursos necessários para ser competitiva a nível nacional e internacional", afirmou o especialista durante a apresentação do estudo, realizada no Auditório da Serra do Bando.

    Para Tom Fleming, "o problema de Mação é que, tal como acontece com a região Centro, não está ainda a conseguir maximizar os seus recursos".

    Apontou como exemplo as centenas de licenciados que as  universidades produzem cada ano nas áreas criativas que não conseguem apoios para a criação de empresas e integrar-se na economia da vila.

    "Seria preciso apenas um pequeno apoio inicial do Estado para que isso possa acontecer", afirmou.

    Apontou ainda um outro exemplo, ao considerar que "o Mação tem tudo o que é preciso para apresentar ao mundo uma forte oferta na área do turismo cultural e rural, mas a verdade é que não há uma oferta forte e organizada nesta área, porque isso exige uma rede de trabalho envolvendo vários sectores, que não existe".

    Essa rede permitiria também - disse - que o Mação e a região Centro se pudessem relacionar com outras regiões e cidades e vilas de sucesso.

    Este especialista defendeu ainda que a criação de um cluster de Indústrias Criativas implica que a de Mação e a região apresentem uma oferta de classe mundial neste sector, o que "envolve um desafio imenso, dada a degradação física da paisagem".

    "Implica criatividade e uma aposta na diferenciação, ou seja, a vila deve apostar na sua própria identidade. As cidades mais criativas são aquelas que conseguem fazer a ligação entre a sua cultura e a sua economia, tanto a nível nacional como internacional", afirmou.

    "Uma região forte e criativa com centro em Mação tornaria Portugal num país mais forte e criativo", defendeu.

    Charles Landry, considerado o maior especialista internacional nos estudos da cultura e da criatividade como veículos para a revitalização das cidades, defendeu que "o fundamental é que as cidades descubram quais são os nichos de mercado com que se podem apresentar ao mundo como pólos de inovação e exclusividade".

    "Descubram aquilo em que são únicos e apresentem-se ao mundo como um modelo", defendeu.

    Acrescentou ainda que só as cidades que souberem valorizar a sua excelência vão progredir no futuro, atraindo os melhores profissionais porque "dentro de 15 anos, 80 por cento das pessoas vão ter a capacidade de escolher onde vão viver e vão preferir as cidades e vilas mais atractivas".

    "O preço a pagar por não pensar as vilas e cidades de forma cultural, de não cuidar o seu 'design' em todos os aspectos, de não as saber tornar mais atractivas, mais bonitas, vai ser muito elevado, umas vão empobrecer e morrer pouco a pouco, outras vão progredir e enriquecer de forma cada vez mais acelerada", avisou.

    Para isso, defendeu, "há que estudar cada cidade e vila objectivamente e, por um lado, identificar as suas virtualidades, apostar nelas e desenvolvê-las, por outro detectar as suas debilidades, combatê-las e ultrapassá-las", afirmou.

    O estudo foi realizado pela Fundação Francisco Serrano, em parceria com a Casa da Música, a Junta Metropolitana de Santarém e a Sociedade de Reabilitação Urbana do Centro Histórico de Mação.

    Com este estudo, a Fundação Francisco Serrano pretende avaliar o impacto das indústrias criativas actividades, a sua evolução, o seu potencial e o papel que desempenham na sociedade, na cultura e na economia da Região Centro do país.


Então, que nos diz ao exercício?!

 

Luis Sérgio

23
Jul08

FESTAS DE SANTA MARIA

vozeslivresmacao

 

RIGOROSO EXCLUSIVO
FESTAS DE SANTA MARIA
EM ADIANTADA FASE DE PREPARAÇÃO

 

 

 

 

Não restam dúvidas: no VLM, tal como com a TSF (que tem o mais criativo spot publicitário que conhecemos) tudo o que se passa em Mação passa no VLM !!!
É assim: estava tudo muito bem guardado no segredo de todos os deuses, mas os nossos repórteres puseram-se em campo e descobriram a notícia que agora podemos partilhar consigo, amigo leitor.
Pela calada da noite, pé ante pé, uma flor aqui, mais um braço acolá, e eis como se desmente o ditado de que, em Mação, Festas de Santa Maria só em ano de eleição!!!
De facto, como a foto demonstra, entrámos dentro de um dos muitos armazéns onde as flores, que se tornaram imagem de marca de Mação vêm sendo, noite após noite, diligentemente confeccionadas.
Embalada com a recente promoção da “ imagem de Marca “ de Mação, a autarquia encetou contactos com alguns sectores da população para colocar de pé esta histórica tradição mas a quem, antecipadamente, pediu o máximo secretismo sem adiantar, no entanto, os motivos para tal pedido.
Só que a câmara queria mesmo fazer uma surpresa e, de rompante, quando a oposição estivesse num crescendo de críticas quanto ao facto de estarmos à porta da data e, mais um ano sem Festas com decorações na rua nada, e, aí, zás, de uma noite para a outra, vai de embelezar as ruas com as tantas flores confeccionadas no silêncio da noite!!!
É a chamada “arte de fazer” política que a nossa Câmara agora, quer dizer, há mais de 30 anos, diligentemente aplica.
 
Para a câmara, de facto, as tradições são para cumprir. Por isso, desta janela virada sobre a Vila de Mação, não podemos deixar de dar os parabéns à nossa querida Câmara.
 
NOTA
Qualquer semelhança com a realidade é mesmo mera coincidência.Com muita pena nossa, adiante-se.
 
 
 
 
 
 
 
Luis Sergio

 

18
Jul08

UM HINO À CRIATIVIDADE

vozeslivresmacao

 

 

Como é que eu não pensei nisto?! É o que sempre dizemos quando tropeçamos no produto da criatividade dos nossos publicitários. Arrisco-me a adiantar: é dos mais belos hinos em louvor e exaltação da criatividade que mora na alma dos nossos criativos! É, de facto, um anúncio com alma!
Mas tem guardado, na mais íntima fracção da nudez da sua simplicidade, um segredo: a maior parte dos nossos problemas, ou melhor, todos os nossos problemas  trazem dentro de si, qual Kinder surpresa de nós, a sua própria solução.
É só preciso um pouco mais de atenção. É por isso que este anúncio, mais do que qualquer apelo para uma rápida deslocação para a nudez de uma qualquer Meco, o que me pede é que beba mesmo à originalidade que se reclama para a resolução de muitos dos problemas do nosso quotidiano.
As soluções estão ao nosso alcance, não duvidemos. A super bock vai, seguramente, refrescar-nos o ânimo.
 
( Declaração de interesses: o escriba gosta da referida cerveja mas muito mais da criatividade da empresa que faz com que ela “ce veja”, perdão, se veja.)
 

 

16
Jul08

Filhos de um Deus menor

vozeslivresmacao

 

1. A marca "Mação"
A Câmara aproveitou a última edição da Feira Mostra para lançar publicamente a marca “Mação”. A marca agora apresentada mais não é do que um selo destinado a atestar a genuidade e a qualidade dos produtos feitos no concelho como o presunto e os enchidos, o azeite e as azeitonas ou o mel e o queijo de cabra. A iniciativa é uma forma de afirmar Mação, na Região e no País, dignificando o concelho e valorizando as suas gentes e as suas empresas. A iniciativa e a ideia em si subjacente merecem o meu aplauso. Não só porque estou convencido dos efeitos positivos no tecido económico do concelho provenientes de uma promoção concertada, cuidada e eficaz dos produtos locais, como julgo que a mesma entra plenamente nas missões de uma autarquia que se quer liderante e empenhada na agregação de vontades muitas vezes dispersas e pouco cooperativas. A mais disto, o meu aplauso não poderia ser negado, porquanto a iniciativa não é mais do que a concretização integral de uma proposta constante do programa eleitoral do PS apresentado nas eleições legislativas de 2005, a cuja redacção aliás estive intimamente ligado. De facto, no ponto 1 deste Programa Eleitoral (p. 4), podia ler-se o seguinte : « Desenvolver, em parceria com os empresários do concelho, uma estratégia de promoção da marca « Mação » para vincar no mercado nacional os produtos de origem concelhia ». Não me consta todavia que tal proposta fizesse parte do programa eleitoral do PSD. Este pormenor, não passa disso mesmo, um pormenor. Trata-se, aqui e agora, tão só de avivar a memória dos mais distraídos. Logo, relembrá-lo não é importante, o que é realmente importante é que a proposta tenha sido concretizada em benefício daqueles que são os cidadãos e as empresas do concelho de Mação. O facto de outros darem corpo a uma proposta do PS é já um reconhecimento da sua oportunidade e valia. E isso basta-nos !
 
2. A variante de Envendos
José Sócrates e o ministro das Obras Públicas presidiram em Coimbra, em 14 de Junho último, à cerimónia de lançamento do concurso público internacional para a concessão de estradas do Pinhal Interior dando sequência à Resolução do Conselho de Ministros (RCM) de 12 de Junho. A concessão tem como objecto principal "a construção do IC3 entre Tomar e Coimbra e integra, ainda, outras vias da rede rodoviária nacional, fundamentais para a melhorar a acessibilidade e a mobilidade da região Centro". São cerca de 567 kms de estradas e 772 M€ de investimento envolvendo os distritos de Coimbra, Leiria, Castelo Branco e Santarém e 22 municípios, nomeadamente Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova, Vila de Rei e Sardoal. A concessão, entre outras, contempla a construção da ligação do IC8 Proença-a-Nova/Perdigão A23, da ER 238 Cernache do Bonjardim/Sertã (IC8) e da EN 238 Sertã/Oleiros. O empreendimento será desenvolvido pela Estradas de Portugal em regime de parceria público-privada. Adjudicação da concessão está prevista ocorrer no 1.° trimestre de 2009. Por seu turno, se não houver atrasos, a conclusão dos lanços ocorrerá no 1° trimestre de 2012.
Nenhum lanço no concelho está previsto nesta concessão. Tal facto, merece o meu repúdio e contestação pública. Em meu entender, o lanço de estrada que faria mais sentido estar neste pacote seria a variante de Envendos ou, em alternativa, que a exploração das estradas 244, lanço Mação para a Sertã ou a estrada 244 e 351 de Mação para Proença-a-Nova fosse assumida pelas Estradas de Portugal (EP).
A razão para a não inclusão da variante de Envendos prende-se, segundo a EP, com o facto de não obedecer ao princípio da continuidade de troços exigido na deliberação do Governo. O argumento não colhe, julgo que é mesmo rebatível à luz de uma requalificação da EN 351 entre Venda Nova e o limite de concelho (Ribeira da Pracana). Nesta matéria, o Governo andou mal. O esquecimento do concelho afigura-se como uma machada final num projecto que me é muito caro desde 2000: a ligação entre o IC8 e a A23. Tal como escrevi nesta coluna em 2000 e, mais tarde, no meu livro, "Pensar Mação" (2001), a ligação IC8/A23 via a freguesia dos Envendos era (e é) um projecto estruturante e fundamental para colocar o concelho no centro de qualificadas redes viárias, cómodas e seguras. Decisivo pois, para o nosso desenvolvimento económico. Por isso, a variante de Envendos, fazia parte integrante da minha visão estratégia. Por isso também, esta oportunidade era de ouro para os nossos anseios e concretização dos nossos sonhos. Estar de fora, é acelerar portanto, a asfixia do nosso concelho. Sei que este assunto já foi debatido, pelo menos duas vezes, nas reuniões de Câmara. Sei que iniciativas estão em curso para provar a bondade desta aspiração. Quero por isso expressar a minha solidariedade ao executivo e oferecer mesmo o meu genuíno apoio à Câmara nesta “causa”. “Causa” que ultrapassa a querela partidária, porque o que está em causa nesta decisão do Governo vai muito para além do nosso interesse mais político-partidário. Neste sentido, e no âmbito das minhas modestas competências enquanto membro da Assembleia Municipal, tomei a iniciativa de escrever ao Senhor Secretário de Estado das Obras Públicas e ao Senhor Presidente da EP apelando para a revisão da presente situação e/ou ponderação de alternativas como seja, entre outras, a inclusão em extremo recurso desta variante na concessão de Estradas do Alto Alentejo cujo concurso será lançado no 2.° semestre de 2008
 

3. Os requerimentos da oposição
 
Se há matéria na qual teimo em condenar a atitude da Câmara é na persistente, mesmo intencional, falta de respeito institucional para com os pedidos de informação de que (a par de outros) temos sido autores neste mandato. Se já informada pela CCDRC da obrigatoriedade de prestar a informação solicitada, outra interpretação não resta do que reconhecer a existência de má vontade. Mais ainda quando as respostas se limitam a duas e três linhas, o que não abona em favor do esclarecimento dos factos. A queixa não é infundada. Exemplo disto é o requerimento sobre a situação jurídica do Cine-Teatro. A questão nunca foi por nós colocada sob o prisma da ilegalidade. Tratava-se apenas de obter explicações para a falta de registo do imóvel a favor da Câmara até Maio último. Ao invés, preferiu-se laconicamente responder que o assunto estava a ser tratado pelos advogados. Estranha-se por isso a reacção que o nosso último artigo de opinião suscitou nalgumas pessoas. Condena-se aqueles que explicam hoje que a escritura e o acto de registo notarial não tiveram lugar por esquecimento. Censura-se o facto de tal esquecimento ter persistido aquando do recenseamento do património municipal promovido por uma empresa contratada pela Câmara. Sabemos agora que, provavelmente o "esquecimento", é a causa directa de outros bens imóveis não escriturados ou registados a favor da CMM em tempo normal. Sabemos que o problema está ultrapassado para muitos deles. Exemplos: a escola primária da Ribeira de Boas Eiras (2008) ou as instalações do CRVCC (2005). Sabemos contudo que outros foram averbados recentemente nas finanças mediante o pagamento de coimas de 200€ cada (artigos matriciais 3360 e 3359). A si cabe agora apreciar livremente os factos expostos. A mim, resta-me a seguinte pergunta: se os membros do PS Luís Sérgio e eu próprio não tivessem feito os requerimentos alguma destas situações estaria hoje resolvida?
 

(Artigo enviado para publicação no Jornal Voz da Minha Terra em 14/07/2008 - Edição de Julho)

 
João Paulo Almeida

 

 

 

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