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Vozes Livres de Mação

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29
Set08

Luminoso entardecer

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Outonal luminosidade. Nuvens prenunciando municipal maldade…

Mação e as más acções de quem tudo devia fazer para que as despedidas de domingo, de uma vez por todas, jamais voltassem a acontecer.

O sol quando se põe é para todos.

Que culpa temos que o presidente da câmara ande tão distraído e que julgue  que é só para si?!

 

António Colaço

 

Já depois de publicado este texto, recebo, como muitos amigos, as iluminadas palavras do Pe Vítor, ele mesmo um cardiguense dos sete costados ao serviço da Palavra e que, todas as semanas, nos ilumina com a leitura antecipada do evangelho do próximo domingo.

Sirvo-me dele para trocar por miúdos o que deixo enunciado no texto que serve de chave para a leitura da imagem publicada.Num momento em que não me é possível ir mais longe, tomo a liberdade de publicar na íntegra palavras que me reconfortam e, sobretudo, me confirmam na justeza da luta que travo pela recuperação do Centro Histórico de Mação , aqui, e que, pelos vistos, incomodam quem deveria sentir-se agradecido por ver munícipes contribuir para que Mação não morra, preservando, sem fundamentalismos, mas sem excepções amiguistas, o seu património.

Voltaremos, sem dúvida

antónio colaço

À PROCURA DA PALAVRA

  

P. Vítor Gonçalves

 

DOMINGO XXVII DO TEMPO COMUM     Ano A

 

 “Tudo o que é virtude e digno de louvor é o que deveis ter no pensamento.”Fl 4,8

 “Não sou o único”

 Este ambiente de crise em que estamos envolvidos, do instável preço do petróleo às cavalgadas das taxas de juro, do sobe e desce das bolsas às situações desesperantes dos mais necessitados, traz consigo um sentimento de que é algo que atinge todos (mais a uns que a outros, mas estamos no mesmo barco!). Fico perdido no meio dos números e não consigo deixar de me indignar com o absurdo do luxo e da opulência de algumas vidas. Questiono-me sobre as opções económicas que privilegiam o lucro escandaloso que não gera desenvolvimento, e caio na tentação de “ler” a parábola dos vinhateiros homicidas, como se fosse um retrato do mundo, em que nos arvoramos em ser donos e continuamos a “matar” filhos, lançando-os fora da vinha! Como dizia o Zé Pedro e cantavam os Xutos e Pontapés, também acho que “não, não sou o único / não sou o único a olhar o céu“!           Coincidem estes dias com as vindimas e o Evangelho sublinha-o em parábolas lindíssimas. São espantosas sínteses da história da Salvação; de um Deus que trabalha e dá trabalho, que se maravilha quando descobrimos como é bom trabalhar na sua vinha, que diz claramente aos que se julgavam “os únicos” em santidade e grandeza em Israel (os príncipes dos sacerdotes e anciãos do povo da parábola de hoje), que o reino de Deus lhes será tirado e “dado a um povo que produza os seus frutos” (quer dizer, quem ame mesmo e não ande por aí em fingimento e hipocrisia!). A sede de poder e protagonismo podem aparecer em qualquer lugar e o campo religioso parece que os potenciam. Ainda pesa muito a lógica dos privilégios e dos méritos de quem acredita: mais “cumpridor” das leis e mandamentos, mais “perto” de Deus, mais “conhecedor” da sua vontade, mais “protegido” das intempéries, mais “merecedor” da salvação! Ainda bem que Jesus veio escaqueirar esta lógica auto-suficiente. Graças a Deus que Deus não fica preso nas pretensões de nos considerarmos “os únicos”!           É verdade, hoje tenho andado com a canção dos Xutos. Porque acredito que o amor de Deus nos faz sempre únicos mas, quando nos julgamos os únicos fechamo-nos a esse amor, e toda a auto-suficiência acaba por matar. Muitos judeus julgavam-se melhores que os outros homens porque tinham uma Lei e liam a Bíblia, mas Jesus ensina que conhece melhor a Deus quem se converte e ama. E até São Paulo irá reconhecer essa presença de Deus em “tudo o que é verdadeiro e nobre, tudo o que é justo e puro, tudo o que é amável e de boa reputação, tudo o que é virtude e digno de louvor.” Ser único mas não ser “o único” que implicações nos traz?

 

26
Set08

MAÇÃO:MUNICIPIO INVESTE 3 MILHÕES DE EUROS

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ÚLTIMA HORA

 

MAÇÃO: MUNICIPIO INVESTE 3 MILHÕES DE EUROS NA REQUALIFICAÇÃO DE 39 IMÓVEIS DO CENTRO HISTÓRICO

 

 

 

 

 

 Mação, Santarém, 25 Set (Lusa) - A Câmara de Mação anunciou hoje que conseguiu “concluir ou pôr em marcha” o processo de recuperação de 39 dos 45 imóveis que necessitavam de intervenção urgente no centro histórico da vila.

    Ao longo dos últimos oito anos e com um investimento global efectuado na ordem dos três milhões de euros, “finalmente assiste-se ao renascer do centro histórico após várias décadas em que esteve votado ao abandono e à decadência”, afirmou o presidente da autarquia.

    Saldanha Rocha, que fez hoje a apresentação das intervenções realizadas ao nível da requalificação urbana no centro histórico da vila, disse à Agência Lusa que “foi graças a processos de expropriação simplificados e ao direito de preferência na alienação onerosa dos imóveis que foi possível iniciar um moroso processo de recuperação”.

    Com um total de 298 edifícios registados no centro histórico da vila, Saldanha Rocha afirmou que “não era mais possível assistir ao definhamento do centro histórico, pelo que era um imperativo intervir e obrigar os proprietários a requalificar, ou por via coerciva ou pela via amigável”.

    Segundo disse, “dos 45 imóveis sinalizados apenas quatro eram pertença do município que adquiriu, posteriormente, mais dezanove edifícios a famílias sem recursos para efectuar a sua reabilitação”.

    “Os restantes 22 edifícios permaneceram na posse de particulares, uma vez que estes manifestaram interesse na respectiva recuperação. Até hoje, só seis deles não cumpriram”.

    Mas, segundo afirmou, “se não o fizerem num prazo razoável, o município terá de desenvolver mais um processo, amigável ou litigioso, para ficar a autarquia na posse do edifício e proceder à sua recuperação”.

    Zeferino  Sanches, responsável pela Divisão de Desenvolvimento e Planeamento Urbanístico da autarquia, disse à Lusa que esta “é uma hora de satisfação”, mas que “não encerra um fim em si, uma vez que este é um processo que requer continuidade atendendo a que outras casas se vão degradando com o tempo”.

    Segundo disse, “os proprietários que puderam recuperar os seus imóveis seguiram à risca as regras do Plano de Salvaguarda do Centro Histórico quer em termos de cores, volumetrias, acabamentos e respeito pela traça original”.

    “Aos que não tinham posses para tal, a autarquia fez propostas de aquisição de compra do imóvel e respectiva reabilitação, realojando-os temporariamente”, indicou.

    Segundo disse, “depois das obras concluídas, os moradores puderam voltar às suas antigas casas mas agora já na qualidade de inquilinos, uma vez que a autarquia acordou arrendar-lhes as habitações”.

    “É um esforço financeiro muito grande para uma autarquia tão pequena”, disse à Lusa Saldanha Rocha, adiantando que, após efectuadas as requalificações, o município colocou no mercado alguns imóveis para venda que resultaram num encaixe financeiro de 470 mil euros.

    “Em breve contamos também proceder à adjudicação e venda de outros edifícios, dos quais esperamos obter um retorno financeiro na ordem dos 350 mil euros”, afirmou.

    Considerando que os programas nacionais de revitalização dos centros históricos foram “autênticos fiascos”, o autarca defendeu que se deve “parar para repensar e reflectir, porque os centros históricos não podem servir apenas para criar lindos postais”.

    “Os centros históricos são património da comunidade e do país e dar-lhes vida é uma obrigação de todos nós”, afirmou.

    MYF.

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O que acabou de ler não passa de um exercício sobre um take da Lusa de há minutos.

Diga lá, passeou pelas nuvens durante um bocadinho e rogou, de certeza, mil pragas a todos aqueles que, na oposição, nos quais nos contamos – sim, sim, não tenha medo em dar-nos pancada – passam a vida a denunciar o que não se faz  pela recuperação do Centro Histórico de Mação ou, pior, os atentados que nos últimos dias  têm sido cometidos ali para as bandas da área da “Igreja de Nossa Senhora da Conceição”.

Pois é. Não passa de um exercício. Pode ser que um destes dias seja realidade.

Por agora, leia o texto verdadeiro da Lusa e…ponha ali os olhos.

Sim, Constância.A dois passos daqui. Parabéns, António Mendes.

 

Luis Sérgio

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 Constância, Santarém, 25 Set (Lusa) - A Câmara de Constância anunciou hoje que conseguiu “concluir ou pôr em marcha” o processo de recuperação de 39 dos 45 imóveis que necessitavam de intervenção urgente no centro histórico da vila.

    Ao longo dos últimos oito anos e com um investimento global efectuado na ordem dos três milhões de euros, “finalmente assiste-se ao renascer do centro histórico após várias décadas em que esteve votado ao abandono e à decadência”, afirmou o presidente da autarquia.

    António Mendes, que fez hoje a apresentação das intervenções realizadas ao nível da requalificação urbana no centro histórico da vila, disse à Agência Lusa que “foi graças a processos de expropriação simplificados e ao direito de preferência na alienação onerosa dos imóveis que foi possível iniciar um moroso processo de recuperação”.

    Com um total de 298 edifícios registados no centro histórico da vila, António Mendes afirmou que “não era mais possível assistir ao definhamento do centro histórico, pelo que era um imperativo intervir e obrigar os proprietários a requalificar, ou por via coerciva ou pela via amigável”.

    Segundo disse, “dos 45 imóveis sinalizados apenas quatro eram pertença do município que adquiriu, posteriormente, mais dezanove edifícios a famílias sem recursos para efectuar a sua reabilitação”.

    “Os restantes 22 edifícios permaneceram na posse de particulares, uma vez que estes manifestaram interesse na respectiva recuperação. Até hoje, só seis deles não cumpriram”.

    Mas, segundo afirmou, “se não o fizerem num prazo razoável, o município terá de desenvolver mais um processo, amigável ou litigioso, para ficar a autarquia na posse do edifício e proceder à sua recuperação”.

    Manuela Costa, responsável pela Divisão de Desenvolvimento e Planeamento Urbanístico da autarquia, disse à Lusa que esta “é uma hora de satisfação”, mas que “não encerra um fim em si, uma vez que este é um processo que requer continuidade atendendo a que outras casas se vão degradando com o tempo”.

    Segundo disse, “os proprietários que puderam recuperar os seus imóveis seguiram à risca as regras do Plano de Salvaguarda do Centro Histórico quer em termos de cores, volumetrias, acabamentos e respeito pela traça original”.

    “Aos que não tinham posses para tal, a autarquia fez propostas de aquisição de compra do imóvel e respectiva reabilitação, realojando-os temporariamente”, indicou.

    Segundo disse, “depois das obras concluídas, os moradores puderam voltar às suas antigas casas mas agora já na qualidade de inquilinos, uma vez que a autarquia acordou arrendar-lhes as habitações”.

    “É um esforço financeiro muito grande para uma autarquia tão pequena”, disse à Lusa António Mendes, adiantando que, após efectuadas as requalificações, o município colocou no mercado alguns imóveis para venda que resultaram num encaixe financeiro de 470 mil euros.

    “Em breve contamos também proceder à adjudicação e venda de outros edifícios, dos quais esperamos obter um retorno financeiro na ordem dos 350 mil euros”, afirmou.

    Considerando que os programas nacionais de revitalização dos centros históricos foram “autênticos fiascos”, o autarca defendeu que se deve “parar para repensar e reflectir, porque os centros históricos não podem servir apenas para criar lindos postais”.

    “Os centros históricos são património da comunidade e do país e dar-lhes vida é uma obrigação de todos nós”, afirmou.

    MYF.

24
Set08

O TOM DO OUTONO

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O Outono aí está. Desde as 16.44.

Há 30 anos, todos os anos, ano após ano, em Mação, as folhas caem, mas a amarelecida autarquia permanece.

Alguém experimentará, algum dia, o raiar de uma outra Primavera?

Dias virão e com eles um novo Verão!

Chove, venha  água para apagar o inferno deste Inverno.

Chove. Dois mil e nove.

 

Luis Sérgio

 

22
Set08

OS VERDADEIROS PRODUTOS DE ESTIMAÇÃO

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NÃO PERCA, JÁ A SEGUIR
 
OS VERDADEIROS PRODUTOS DE ESTIMAÇÃO
 

 

PRODUTOS DE ESTIMAÇÃO
 

 

O VLM está em condições de revelar a campanha que se prepara para a divulgação dos verdadeiros PRODUTOS DE ESTIMAÇÂO.
Aguarde mais alguns instantes pois ainda estamos a receber as imagens não editadas com a extensa gama dos produtos, e, bem assim, a nova loja onde vão ser comercializados.
Para já é possível revelar o logótipo deste PRODUTOS DE ESTIMAÇÃO, cujo M aposta e aponta para a ligação de Mação ao coração, não se prestando, assim, às confusões com o M de uma conhecida instituição bancária.

 

 

15
Set08

AS IMAGENS QUE FAZEM ANTEVER O PIOR

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RIGOROSO EXCLUSIVO:
AS IMAGENS QUE FAZEM ANTEVER O PIOR
PALHEIRO AMEAÇA RUÍNA
NO CENTRO HISTÓRICO DE MAÇÃO
 
As imagens que mostramos resultam da tentativa bem sucedida de infiltrarmos uma câmera fotográfica pelo buraco do palheiro em ruínas, que se situa em pleno Centro Histórico de Mação, ligando a Rua Mons. Alvares de Moura à Rotunda do Palácio da Justiça /Escola Secundária e que nesta época de início de aulas é muito frequentada por todos os alunos que aproveitam para se deslocarem até à Praça.
 

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A maior parte deles, para não falar de todos os outros utentes e moradores, ignora o perigo que espreita.
Mas… e quem de direito, até quando vai permitir que esta situação se mantenha?



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É bem visível nesta imagem que toda a estrutura da parede ruirá a, por exemplo, mais uma infiltração das chuvadas de Outono que se aproximam.



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No interior fica agora visível o estado periclitante da trave que “sustenta” o que resta do telhado.



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De que estamos à espera?
De uma tragédia com transmissão em directo?
Não digam que, mais uma vez, não avisamos.



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Luis Sérgio
10
Set08

AS FÉRIAS

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 Três imagens para a inesquecível imagem deste Verão.

Ou de como de um velho lagar se fez um agradável lugar para comer e estar.
Saída A23 para Alcains.Segue Póvoa Rio Moinhos.
Herdade do Regato


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 Férias. Feiras. Gazelas à solta  em Vila de Rei.


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 O sol quando se solta do dia.Serra do Bando.Mação.


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 O sol à solta nos meus girassóis. Mação.


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Um pinheiro à solta no telhado.Podia ser um violino. Mação


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 Aromas e sabores à solta.

Das maçãs, aos figos e ameixas, das amoras às uvas,
demorando numa cremosa tigelada.Mação.


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O passado à solta ou de como estão soltas, sem gente, as ruas do Mação de hoje.

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 Saltaram das ruas de Mação as flores que acolhiam  Santa Maria e a sua procissão.


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 Um salto ao Arrepiado e a Tancos. Ali, sim, soltam-se as Festas.

Até o Tejo une o que parece afastar.
Vem a Banda e o S. Marcos do lado de lá.
Espera-os a Senhora da Piedade do lado de cá.Não há margens para a boa vizinhança.


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 Do entardecer nas Penhas da Saúde, ao esplendor do sol na Varanda dos Carqueijais.


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 O tempo parou no relógio da quase abandonada estação CP Fratel.

Mas as Portas de Ródão, há quanto  tempo continuam abertas de par em par?


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 Lua Cheia, Quarto Minguante ou apenas um candeeiro na lezíria do Carregado?


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 Estar na Casa da Música sem vislumbrar um instrumento a que me pudesse chegar.

Mais do que o palco, poder descobrir um piano ou um órgão por perto onde pudesse improvisar.
Tal como o autor, a arquitectar.


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Resta sempre o mar do Guincho e, tal como as gaivotas, esperar o entardecer.

Para o ano há mais férias.
Que bom que o sol trabalhe todos os dias.
 

 

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10
Set08

PALHEIRO AMEAÇA RUÍNA IMINENTE

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ÚLTIMA HORA

 

APÓS CHUVADAS DE AGOSTO

PALHEIRO AMEAÇA RUÍNA IMINENTE

PRÓXIMA CHUVA E... A BARRACA VAI ABAIXO. 

 

Não digam que não avisámos. Toda a gente sabe onde se situa este velho palheiro.

Para os mais esquecidos: situa-se à entrada da azinhaga que liga a Rua Mons.Alvares de Moura à zona do Palácio da Justiça e bares e cafés afins.

Muito frequentada. À noite, por jovens já bem embebidos das diversas variedades de malte que consomem entre os estabelecimentos situados quer na Praça, quer na Rotunda.

De dia, por gente honrada que ali mora, pelos que se deslocam ao Tribunal, encurtando distâncias ou, simplesmente, pelos que ali cuidam das suas hortas.

Com as RECENTES CHUVADAS o aspecto ficou como agora se pode ver. A parede norte, tem a meio um rombo, bem visível por quem ali passa, que com mais uma boa dose de chuva pode completar o espectáculo que se adivinha.

E ... se estiver a passar alguém por perto? 

 

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De quem vai ser a responsabilidade? 

 

Estamos a falar do Centro Histórico de Mação. 

 

As televisões adoram derrocadas. E, se for em directo, tanto melhor. 

 

Não digam que não avisámos. 

 

Luis Sérgio

10
Set08

RUAS FLORIDAS DAS FESTAS DE SANTA MARIA

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RIGOROSO EXCLUSIVO:

AZINHAGA DO FRAIÃO VENCE CONCURSO DAS RUAS FLORIDAS DAS FESTAS DE SANTA MARIA 

 

O VML teve acesso aos resultados finais deliberados pelo Júri especialmente constituído para atribuir o Grande Prémio das ruas decoradas integradas nas Festas de Santa Maria deste ano.

Podemos, pois, informar, em rigoroso exclusivo, que o Grande Prémio foi atribuído à fantástica decoração da Azinhaga do Fraião, bem no Centro Histórico de Mação.

Os moradores recriaram com uma fidelidade muito próxima do original, como pode ver-se na fotografia, as tradicionais balsas que invadem os nossos campos.

O presidente da Câmara Municipal , grande entusiasta pela retoma desta secular tradição de fazer das Festas de Santa Maria o ponto alto de todos os festejos maçanicos, fará a entrega do galardão oportunamente assim que tenha garantida a presença dos media regionais, RTP/Castelo Branco incluída.

 

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Luis Sérgio  

08
Set08

Afinal quando é que chegamos à Madeira!!!

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No panorama político nacional existem alguns políticos que metem nojo, para com estes costumo aplicar o desprezo.
Na Madeira mora um desses políticos. Costumo dizer que só vou à Madeira quando aquele tipo deixar o cargo.
Hoje, sou obrigado a reconhecer que recentemente tomou uma boa medida.
 
Falo do fim da liberalização do preço dos combustíveis na Madeira. Agora de 15 em 15 dias, um determinado serviço público da Madeira fixa o valor máximo dos combustíveis.
Assim, acaba-se com o roubo descarado.
 
Em determinadas circunstâncias a liberalização até pode ser benéfica para o consumidor, mas quando deixa de o ser, cabe ao Estado regular essa liberalização e fixar tectos máximos.
 
Todos sabemos que ninguém dá nada a ninguém.
 
O cidadão da Madeira fez muito bem, quando as circunstâncias o permitirem, ou seja, quando se perceber que já não existem condições para formar um monopólio, aí volta-se a liberalizar.
 
Para quando o Governo da República toma a mesma medida?
 
 
Luis Sérgio Silva
08
Set08

O Silêncio e o Discurso

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Caros Companheiros,
 
Na sequência do silêncio protagonizado pela n/ distinta líder, aguardava-se ansiosamente um discurso abrangente, mas demolidor, atentos ao sistema em que vivemos e à forma como este país tem sido gerido e conduzido.
As universidades devem protagonizar uma educação, formação e fornecimento de conhecimentos práticos, objectivos e inovadores, tendo em vista a busca de comportamentos e actuações eficientes para os formandos. Atentos à especificidade do caso e ao critério adoptado na selecção, a que acresce a objectividade e futuro desta acção formativa, mais acrescem as razões para um tipo de discurso claro, objectivo e definidor de um caminho agora iniciado e que se pretendia viesse a ter uma sequência positiva por todos aqueles que a frequentaram.
No contexto próprio da intervenção, decorrido tanto tempo sem manifestações, sou de opinião que para o encerramento de um ciclo de formação que se pretenderia critico e inovador relativamente ao sistema vigente, se deveria esperar mais. O mesmo se aplica ao discurso, quando aplicado ao país em geral, tanto mais na sequência do processo de crise social e económica em que o país se encontra e relativamente ao qual não se vislumbra evolução em sentido positivo e em que os procedimentos, atitudes e decisões tomadas apenas têm contribuído para um maior agravamento da situação económica, social e para um consequente aumento do descrédito político a que se vem assistindo de há muito tempo a esta parte. Verificamos aquilo que de uma forma inteligente é afirmado e que pessoalmente considero ter sido  o único ponto de manifesto interesse no discurso formulado, ao afirmar que o governo controla, persegue, corta apoios, gere favores ou simplesmente demite. Quem? Naturalmente os competentes ou os desalinhados com a situação a qual funciona nitidamente com base em interesses, alinhamentos e conivências.
 
Companheiros, esta afirmação sendo verdadeira e muito adequada, não é nova.
Aplica-se ao governo e partido que o sustenta, mas também à oposição.
 
Após conhecimento de tantas situações negativas que a comunicação social nos vem revelando, desde há alguns anos a esta parte, ficaria bem a quem já desempenhou funções na governação do país, independente da forma mais ou menos positiva, mas reveladora de uma forma integrada de vivência neste sistema algo viciado mas que persiste, criticá-lo fortemente afirmando um discurso de ideias inovadoras, estratégias, procedimentos, práticas de gestão que pudessem transparecer como iniciadoras e motivadoras de um novo ciclo ou de uma nova forma de estar e fazer política.
Não se critiquem investimentos públicos, só por criticar. Fundamente-se a crítica, iniciando-a primeiro pelo pedido de fundamentos que demonstrem e sustentem (económica ou socialmente) o investimento e só depois, se demonstrada esta sustentabilidade, solicite-se os esclarecimentos relativos à forma de financiamento do mesmo.
 
Assumam os erros próprios que praticaram e critiquem-se agora os responsáveis, responsabilizando-os. É disto que o povo comum está à espera. É esta a mudança que se precisa. Sejamos práticos, coerentes, claros e precisos nos objectivos e nas formas de os alcançar.
 
Assumam-se como parte responsável em alguns e afirmem-se dispostos a corrigir ou a eliminar os erros praticados com os “buracos” autênticos em que temos sido envolvidos, com custos astronómicos difíceis de compreender e cujos objectivos, comemorados antes e durante, nunca são alcançados.
 
Não se pedem e muito menos se devem praticar, discursos bombásticos e inócuos (ou balofos). Requer-se discursos concretos, esclarecidos quanto aos objectivos e que sirvam de parametrização a uma nova forma de estar e fazer política.
 
De forma solidária, com coragem e sentido de responsabilidade, todos nós devemos colaborar e participar para atingir a mudança que o país requer e precisa.
 
Saudações Sociais Democratas,
 
M Pires