19
Jan09
EDUARDO PÍU PÍU JÁ TEM SUCESSOR
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Os artigos que o edil - que não é da Urtiga nem é do Mação, que não vive no Mação nem vive na Urtiga, que vai-vem-vai, diariamente, no pópó branco da Casa Grande, para a cidade da palha - faz publicar no jornal da rua do mesmo nome, são sempre pérolas jornalísticas, quer pelo estilo, quer pelo conteúdo, só comparáveis aos escritos do Vasco Valentão e do António Barrete no inimigo Público (do dito Engenheiro).
Como é por demais conhecido, o futuro para os actuais inquilinos da Casa Grande mostra-se carregado de nuvens opacas. O edil que não é de um lado nem é do outro, será candidato numa posição que dê mordomias? O prefeito já anunciou contar com o Loiro. E o que será do VV? Regressa à assessoria? Fica-se pela provedoria? Mas aqui, que se saiba, não há oreos ao fim do mês.
O edil que não é da Urtiga nem é do Mação, numa tarefa digna do Eduardo Píu Píu, lança, no último número do jornal que já tem nome em rua, um ataque feroz às “pseudo-notícias” que estão beliscando, no seu entendimento, o bom nome do prefeito, discorrendo sobre as suspeitas que o envolvem, e que têm vindo a ser divulgadas na imprensa regional e nacional. Muito respeitosamente, sempre que o evoca, utiliza letras maiúsculas, como se se referisse a um monarca.
O edil que não vive no Mação nem vive na Urtiga não é o advogado de defesa do prefeito; este já se defendeu como pôde, daí que esta peça jornalística seja um claro sinal que há já substituto do Píu Píu, esse ícone do velho Central.
Cabo Emídio II