30
Jun08
AVÉ, OH CÉSAR !!! CHEGOU A HORA DA REABILITAÇÃO!
vozeslivresmacao
De como uma imagem vale mil palavras.
O VLM regista o momento em que, sob intenso calor, o Presidente Saldanha abandonou, ontem, por instantes, a Marcha Popular em que seguia e, ao passar pelo belíssimo edifício por cuja recuperação nos temos batido, abriu, finalmente, os olhos para uma realidade a que ele e o seu partido, os têm fechado há mais de 30 anos.
Foi então, que, surpreendido, ouviu um clamor de dentro da casa e lhe disse:
- “Oh, César! Ave, Presidente Saldanha! Ainda bem que atendestes o meu pedido e decidistes, em boa hora, vir recuperar-me!!!Folgo de vos saber um furtivo leitor do que de clandestino se vai escrevendo pelas províncias do romano Império….
- Senhor, por que me chamais César, a mim, modesto eleito do povo, a quem, nada mais me cabe senão a espinhosa missão ( diria antes, “calejosa” missão, dados os dolorosos calos que já carrego nas linhas da palma da minha mão, desde que iniciei a marchosa função!!!) de carregar este simples bordão de Baião, bem diferente do vosso tão sumptuoso quanto majestático ceptro?! A propósito, que a marcha ainda vai no Adro, perdão, no Café Central, bem mo podíeis emprestar por um bocadinho para que pudesse desfilar, mais compostinho, até ao Largo dos nossos queridos Bombeirozinhos.Desculpai as rimas, OH!Cesar, mas sem oposição que se veja, só me dá para a verseja! Sei que estão por lá uns repórteres de imagem e sempre ficaria a minha pessoa com outra aragem, um pouco mais institucional, menos pimba, menos banal, do que com esta mísera bengala que me assenta muito mal…Que me dizeis, Oh! César!!!..
-Dar-vos-ei o ceptro que pelos vistos tanto cobiçais se, entrando nas ruínas desta casa, minha túnica vestirdes e de imperiais sandálias nos pés, proclamardes bem alto a todos quantos vos virem,agora, assim, Marchar : “ Juro, Por César, que a Casa Rebelo vou, de imediato, recuperar!!
- “ Juro, Por César, que a Casa Rebelo vou, de imediato, recuperar!!
NOTA
Qualquer semelhança ( do texto e imagem escritos) com a realidade é mera coincidência. Não vá o Tribunal da Póvoa de Varzim tecê-las!)
António Colaço