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Vozes Livres de Mação

Vozes Livres de Mação

Vozes Livres de Mação

Vozes Livres de Mação

30
Dez08

SINTO-ME ATERRORIZADO!!!

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Hoje em Mação, na Assembleia Municipal, discutia-se o Orçamento e Plano para 2009, entre outras matérias. Para minha estupefacção, habituados a um inexistente contraditório e  a uma oposição dividida entre si em Mação o quero posso e mando tem sido regra. Nos últimos tempos, porém, a existência deste blogue, Vozes Livres de Mação, para além de artigos no mensário paroquial Voz da Minha Terra têm feito alguma mossa no executivo que entendeu fazer, hoje, pela voz do vereador Almeida um sério aviso a todo os que ousam “denegrir” a imagem da Câmara.

Almeida prometeu para muito em breve uma intervenção que gastará até ao último euro do orçamento da Câmara (pasme-se!!!) para limpar todas as nódoas.

 

Perante este acto de terror, sinto-me intimidado e amedrontado no desempenho das minhas funções na Assembleia Municipal, enquanto membro da oposição.

 

Sinto claramente que o meu futuro depoimento no Tribunal de Mação, na qualidade de testemunha do arguido José Henriques Matos contra o qual o Municipio de Mação moveu uma acção, pode vir a estar condicionado devido às declarações da Senhor Vereador José António Almeida. Sinto também que outras testemunhas do processo ficaram atormentadas com as palavras do Senhor Vereador.

 

Tudo isto se esta a passar num concelho do Portugal de Abril, em Mação.

 

O Senhor Vereador não consegue ver que as suas posições é que estão a denegrir o municipio de Mação e os seus representantes, formando nódoa sobre nódoa.

 

 

 Quem não deve, não teme.

 

O vereador Almeida ao "investir até ao último cêntimo" do Orçamento da da Câmara para 2009 num tira nódoas, está afinal, a reconhecer, implicitamente à admitir que a Câmara tem nódoas. 

 

Luis Sergio Silva

 

30
Dez08

PRESÉPIOS NO CONCELHO DE MAÇÃO

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Cortesia da animo30.wordpress.com

 

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Presépio de Chão de Lopes, Mação.

A ânimo fez, esta tarde, uma ronda por alguns dos presépios instalados ao ar livre nos concelhos de Mação e Vila de Rei. Está em Chão de Lopes o Presépio vencedor. Uma ternura.

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A caminho de Cardigos.

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O Presépio de José António Martins, em plena Praça de Cardigos. Aplaudindo, desde logo, a sua intervenção, parece-nos um presépio excessivamente criativo e que quase anula, tão minúscula se mostra, a Cabana do Menino. As construções parecem excessivamente realistas e algo agrestes na cor escolhida. Fica a sugestão de conseguir alterar o estado de coisas recorrendo a cores mais suaves e, sobretudo, atapetando-o com muito mais musgo. Se assim for aceito tudo quanto nele fervilha actividade desde a cena da padaria, que muito me tocou, passando pela venda de presuntos e enchidos e, até mesmo, o pormenor do homenzinho de cócoras…Parabéns pelo empenho.

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Os pastores, os privilegiados para a Boa Nova do Nascimento do Menino.

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Para o ano, Cardigos vai ter uma gruta muito maior e…mais acolhedora.

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Um pulo até Vila de Rei.A noite apressou-se.

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Simples e com uma Gruta de pesadas rochas feita.

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Junto da Albergaria D.Dinis, um outro Presépio, a céu aberto. Chovia na altura em que o visitámos. Figuras gigantes, despojadas, ao frio e ao vento.Talvez a melhor imagem do que significou o Nascimento de há dois mil anos e que S.Francisco de Assis para sempre eternizou, ele, o irmão menor que, também, um dia se despojou da sua riqueza  em busca de uma Riqueza Maior.

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Mação, pois então.

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Os “Três Reis Magos”….

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E o Presépio Rupestre de Mação. Agreste, ou talvez não?

Esta proposta “pensada pela autarquia“, como pode ler-se no folheto distribuído pela própria, “esta surpreendente iniciativa que parte de fora da comunidade científica” - um pouco mais de humildade não ficava mal… -deixa-nos meio perplexos exactamente por isso mesmo: Mação, que tudo tem feito para salvaguardar as suas gravuras rupestres ( c0nfesso que ainda não sei quantas gravuras são, qual o seu significado e importância histórica, entre outros aspectos , problema meu, talvez ) em detrimento da preservação do seu património histórico construído em contínua e acelerada destruição - ao contrário dos planos já aprovados e divulgados por autarquias vizinhas, vivendo, portanto, idênticos problemas, como sejam Vila de Rei e Constância - Mação, dizia, quer dizer, quem lá na Câmara “pensou” nesta iniciativa, está a convocar-nos, afinal, para uma utilização abusiva das gravuras para o que der jeito! Hoje para um presépio, amanhã, vá lá saber-se , talvez para uma qualquer campanha eleitoral em que se pega numa determinada gravura, acrescenta-se-lhe, uns”braços levantados em acção de graças” ou “a segurar nas mãos um sol” ou, ainda, põe-se-lhe “um animal aos ombros”!!!

Tanta criatividade que até os próprios rupestres estarão, a estas horas, fartos de dar voltas nas suas antas funerárias admirados com as suas façanhas artísticas.

 Anta de morte para anunciar a vinda e a Vida do pobre Menino.

É o que faz tomar iniciativas  ” que partem de fora da comunidade científica”. A propósito, senhores académicos, podemos, então, saber o que pensam e, já agora, explicar o mistério que corre por Mação inteiro de um porco rupestre que acompanhava as ditas gravuras e que sumiu para bem longe dos quadros bíblicos assim invocados. E não é que o porquinho, dito rupestre, vem bem anafadinho, ao contrário dos enfezados bicharocos espalhados por algumas paredes de Mação?

Nada contra o nosso  património e tudo o que se faz para o defender. Areia para os olhos, não. Ou como dizia uma velhinha, há dias, “o que é que fazem aquelas coisas ali em pé?! Ou, uma outra, “mas quando é que põem lá na gruta as figurinhas do presépio”? Já agora, ao menos, podiam ter revestido o luxuoso parquet daquela assoalhada com mantas do musgo das nossas serranias. As tais, aí sim, onde viveram os nossos tão criativos antepassados!

 

 

antónio colaço

 

29
Dez08

BALANÇO NA HORA

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Em 2005 candidatei-me a Presidente da Assembleia Municipal com a frontalidade de quem, nunca escondeu a sua condição de deslocado em Bruxelas, mas não desligado de Mação e do seu devir colectivo. Estes três anos que levo de mandato deixam-me de consciência tranquila relativamente a esta permissa. Apesar de deslocado estive permanentemente presente. Apesar de longe, como gostam de me « mimar » os meus inimigos políticos, nunca estive tão vigilante, tão atento, tão activo no papel de uma oposição que, para afirmar a diferença não se acanha, não se intimida e não receia a divergência política. Esta postura custou-me indefectíveis « ódios de esti(M)ação. Resisti, resisto e resistirei sempre, por que não sou homem de quebrar, mas de dobrar os cabos das « Tormentas » que se levantam a cada momento.
Contra os ventos do cepticismo, fiz-me ao mandato na base de um compromisso simples, embora ambicioso: tornar a Assembleia Municipal mais próxima dos munícipes, tirá-la de Mação onde quase sempre se reúne sem se dar por ela, dar-lhe voz e destaque, torná-la fórum de discussão estratégica e adequado palco à afirmação da nossa identidade local e recuperação da auto-estima. No respeito de todos aqueles que em mim votaram, assumi o mandato, cumprindo o meu compromisso eleitoral. Nesta base, propus a realização de assembleias municipais descentralizadas, a alteração do regimento por forma a permitir um melhor funcionamento da Assembleia e, sobretudo, a consagração do direito de petição junto da Assembleia Municipal por parte dos munícipes. A tudo isto, a maioria PSD disse NÃO, fazendo falar o peso da maioria, mas sem o peso da argumentação artilhada.
Estive até aqui, como é meu inalianável direito, na linha da frente da denúncia de actos, processos e práticas da autarquia que, no meu entender, no respeito das normas constitucionais e legais em vigor, deveriam ser sujeitas ao escrutínio das entidades competentes para apreciar, julgar e sancionar, se necessário fosse, tais práticas, actos e processos. Pretendo continuar a fazê-lo, com a mesma determinação, até ao final do presente mandato.
De igual forma, lavrei e apresentei requerimentos múltiplos sobre assuntos do interesse da autarquia, os quais foram considerados, ridiculamente diga-se, por quem tem o dever de resposta, causa de paralesia da actividade camária. A paralesia existiu e existe na Câmara Municipal, mas essa não se deve, nem se deveu, aos requerimentos do PS, mas sim a outras causas que não a nossa vontade de fazer cumprir cabalmente o mandato que nos foi confiado pelo Povo. Os requerimentos e as suas respostas, quando existiram, permitiram confirmar que as perguntas formuladas eram maioritariamente pertinentes e incómodas. Estranho ainda é que muitas das perguntas continuem sem resposta, ao que sei não apenas em sede da Assembleia Municipal, mas também da Câmara. Não reclamo para mim a exclusividade da interpelação, como se sabe ela não foi, e não é exclusiva, razão pela qual o exercício da oposição faz e tem sentido.
Em contrapartida, nunca como neste mandato, a Maioria PSD passou ostensivamente as marcas do respeito e da decência, entrando pelo caminho torpe da injúria e da difamação na pessoa de alguns do seus membros. Reitaradas vezes, demasiadas até, as fronteiras da saudável e crispada disputa política, foram deslealmente violadas, e grosseiramente toleradas por quem tinha a obrigação institucional de manter contidos os excessos. Os excessos serão apreciados nos tribunais, a quem compete apreciar a responsabilidade daqueles que fizeram da calúnia e da difamação o seu lema de vida.
Não se estranha por isso que, no corrente mandato, de forma inédita, a maioria PSD tenha sido confrontada com uma moção de censura política, cujo conteúdo falou por si quanto à indignação da minoria socialista relativamente aos comportamentos políticos e institucionais recorrentemente censuráveis. Não raras vezes neste mandato a minoria viabilizou o debate e votou mesmo favoravelmente assuntos do interesse concelhio, mesmo quando os documentos que lhe davam causa não foram submetidos à sua prévia e atempada apreciação. Nestas ocasiões, a oposição dava jeito, noutras, em que se questionaram opções, a oposição foi apelidada de força de bloqueio, do contra portanto, contra tudo e contra todos.
Não sou um fundamentalista censor do PSD e da sua Maioria. Pois, como é sabido, também soube estar ao seu lado, na defesa de posições públicas favoráveis aos interesses do concelho, como foi o caso da não integração do concelho na concessão de estradas da Beira Interior, mas não aceito que esta posição seja explorada e aproveitada para encontrar fissuras no seio do PS como foi feito em coluna assinada neste jornal pela JSD (Setembro 2008).
Se a cegueira do bota-abaixo não move a minha conduta política, nem a escolha irracional de inimigos públicos ilumina o meu caminho, também é verdade que não branqueio o facto daqueles que iniciaram o mandato numa cruzada sem igual em defesa da ética e do exclusivo da sua titularidade, tenham entretanto, levianamente colocado essa mesma ética na gaveta, seja nos negócios, seja no cumprimento dos seus deveres políticos e constitucionais, seja na privatização dos espaços públicos.
No plano da acção política o ano de 2008, e o presente mandato, representam muitas falsas partidas. Alguns exemplos: a sangria humana não estanca. Os projectos estruturantes não aparecem. A biomassa falhou. A zona industrial de Cardigos não descola. A de Envendos está remetida ao silêncio. As vias estruturantes passam-nos ao lado. O património urbano definha. As aldeias estão entregues à sua sorte. Os investimentos no saneamento e águas não arrancam. As variantes não progridem. Os projectos turísticos não se vêem. E o mandato abeira-se do fim …


Eu fiz o meu balanço.

Faça o leitor o seu.

Em 2009, o seu voto será o balanço final.

 

 

João Paulo Almeida

27
Dez08

Fuga do Reco Rupestre para o Egipto

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Depois dos 3 Reis Rupestres junto da Câmara Municipal, da Anta Funerária com salamandra rupestre junto da Matriz, ainda faltava uma cena para completar o quadro natalício e, assim resolve-se a cena do Reco desaparecido, nem mais, nem menos do que, a fuga do Reco rupestre para o Egipto, perdão, para o Largo Samuel Mirrado, eis agora, a cena da Fuga do Reco Rupestre para o Egipto escapando à saga assassina da sangradeira de Herodes!

 

24
Dez08

ANDA KA TU ... RECO

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Segundo os relatos dos transeuntes, Baltazar, Belchior e Gaspar chegaram a Mação, mas ... numa versão muito paleolítico de fibra.

 

Traziam com eles um PORCO para oferecer ao menino Jesus ...!!!

 

Foi ainda construída uma espécie de cabana, tipo anta, mais do género do paleolítico em fibra.

Quando chegou o momento de fazer o presépio ... alguém se lembrou que o menino Jesus ainda não existia na época do paleolítico!!!! 

 

Lá se foi o presépio ... e o porco!!!

 

 

POIS ... é NATAL.

 

Fique mas é com o PAI NATAL ...

 

 

 

Dá-se recompensa a quem conseguir localizar o ... RECO (porco)

 

O RECO já foi localizado:

 

Foto gentilmente cedida por: (Fotos: Produções RR - Recos Rupestres SA) 

  

Vamos esperar que alguém tenha a ideia de lá colocar o José, a Maria e o menino até á meia noite de hoje!!! E no dia seguinte, os reis magos e o porco!!!

 

Afinal sempre foram os paleolíticos na forma de Adão e Eva que deram origem a José e Maria, e posteriormente a Jesus. Este é um tema que eu sempre tive a curiosidade de ver discutido num Fórum entre Padres, Historiadores, Antropólogos, Filósofos, entre outros espécimes!!!

 

 

 

 

 

 

 

A todos um BOM NATAL E FELIZ ANO NOVO, são os votos deste vosso amigo.

 

 

Luís Sérgio Silva

 

23
Dez08

MALDITA MINISTRA DA EDUCAÇÃO

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Agora sim, já sei as razões porque 150.000 profes se juntaram numa manif em Lisboa, exigindo a demissão da Maria de Lurdes Rodrigues. Realmente a saúde da classe passa por um grande perigo. O que a Ministra anda a obrigar os profes a fazer, não merece outra atitude.
Um dia destes, cansado de ver telenovelas da TVI e da SIC, encaminhei os meus passos para o Tribunal do Mação, a fim de assistir a uma telenovela da vida real: aquele julgamento que mete jornais, fogos florestais, urbanizações, construções e outras coisas mais. Mal me havia sentado, no meio de  muitos mirones, calhou começar a falar aquele profe de Cardigos, que em tempos que já lá vão, foi edil na Casa Grande, figura, aliás, bem conhecida no Mação. Mas quem o viu e quem o vê! Inquirido sobre se conhecia o Sr. José Henrique, uma figura que nos traz à memória o saudoso Pavarotti, e que não há ninguém que não conheça, quer no condado do Mação, quer nos condados vizinhos, afirmou ter dificuldade em reconhecê-lo. Ambos são frequentadores habituais da casa da Dona Rosa, o que torna estranho aquela afirmação. Como está aquela cabecinha! Mas mais, perguntado pela localização das urbanizações em causa, afirmou não saber onde estavam situadas, o que só uma grande perturbação no seu cérebro pode justificar tal desconhecimento, uma vez que, na qualidade de edil da Casa Grande, o processo teve que passar-lhe pelas mãos.
Como tenho o hábito, que vem de longa data, de cuscar as conversas à minha volta, fiquei a saber que a cabeça do infeliz profe se esvaiu completamente desde o momento em que começou a preencher aquela variedade de formulários que a malvada da Ministra remeteu às Escolas, para efeito das avaliações. São tantos os papéis e tão difíceis de preencher que a cabeça mais forte não resiste e colapsa. Cusquei ainda, que o malfadado profe de Cardigos, já consultou os mais eminentes especialistas em neurologia da capital do império, mas os resultados, infelizmente, foram os que se puderam apreciar na sala do Tribunal.
 
                                                                                                    
Cabo Emídio II
23
Dez08

REPORTER ESTRÁBICO (um cronista periclitante)

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REPORTER ESTRÁBICO (um cronista periclitante)
 
- FAÇA COMO EU! SORRIA MESMO QUANDO LHE APETECE GRITAR. –

(Há gente que, desde que o repórter fez uma pausa até engordou …)

 

Estas gravuras são do tempo da Maria Cachucha? Hhuumm…Talvez sim ou não.
Uma coisa é certa: situam-se em Mação, as fragas onde estão desenhadas.
Do tempo da Maria Cachucha, tem como significado popular: Muito antigo.
Origem: A cachucha é uma dança espanhola a três tempos, em que o dançarino, ao som das castanholas, começa a dança num movimento moderado e vai acelerando até terminar num vivo volteio. Esta dança teve uma certa voga em França, quando uma célebre dançarina, Fanny Elssler, a dançou na Ópera de Paris.
Em Portugal, a popular cantiga Maria Cachucha (ao som da qual, no séc. XIX, era usual as pessoas do povo dançarem) era uma adaptação da cachucha espanhola, com uma letra bastante gracejadora, zombeteira.
Se calhar sem saberem que em Mação também se dança a cachucha e a três tempos. Os dançarinos, ao som de castanhadas, começaram a dança num movimento moderado à trinta anos, foram acelerando, pouco, até há 9 anos, e de então começaram a afrouxar num lento volteio que se espera, termine já no ano que vem. Até lá, vamo-nos aguentando com estas pinturas, bastante gracejadoras e zombeteiras.

Bom Natal

 

21
Dez08

AVÔ SÓ TENHO UM, O BOTICÁRIO E MAIS NENHUM

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Interrogam-se muitos e-leitores dos motivos que levam o Prefeito a invocar permanentemente o falecido avô boticário e jamais tenha nomeado o nome do seu avô do ramo paterno. Razões inteiramente desconhecidas. É das leis da natureza que ninguém pode ter um só avô, por muito que não goste dele, como tudo indica seja o caso em interrogação.
Quem conhece a história do Mação dos últimos decénios, reconhece que o avô boticário não é a figura local que o Prefeito , agora, pretende criar, tratou da sua vida e pouco mais, mas adiante.
O avô do ramo paterno do Prefeito é um maçanico que emigrou para Angola, em meados do século passado. Casou, em primeiras núpcias, com uma senhora de origem angolana, trabalhou muito e criou um grande império, com interesses na agricultura, no comércio e nas pescas. Desse primeiro casamento nasceram, em Angola, cinco filhos, onde, aliás, também nasceu o Prefeito. Na década de 50, do século passado, mandou construir um edifício, na Rua Francisco Serrano, em traça moderna, que ainda hoje se destaca pela sua originalidade. Por contingências da vida o prédio mudou de dono, mas mantém-se em excelentes condições de conservação.
O 25/A e a consequente independência de Angola, obrigaram o avô desconhecido e os familiares, entre os quais o Prefeito, a virem para a Metrópole, denominação dada pelos colonialistas a Portugal. Casou, entretanto, em segundas núpcias, alienou a bela casa da Rua Francisco Serrano, deixou de aparecer pelo Mação e, faleceu, em data que não é possível precisar.
 
                                           
Cabo Emídio II

 

17
Dez08

Ministro admite retirar garantias à banca

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Caso não conceda crédito às empresas

O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, admitiu que o Governo pode retirar as garantias que deu à banca se as instituições não acederem em dar crédito às empresas.

 

Em declarações aos jornalistas, ontem à noite, à saída de um jantar organizado pelo Clube do Chiado, em Lisboa, o governante afirmou que a possibilidade de o Estado vir a retirar as garantias que deu à banca no âmbito da actual crise financeira “poderá ser um cenário extremo”.

“Havendo incumprimento das condições da garantia”, esse é um cenário que se poderá verificar, clarificou o ministro.

Em Novembro, o governo disponibilizou um pacote de 20 mil milhões de euros de garantias à banca, para as instituições conseguirem obter mais facilmente financiamento no exterior e, assim, continuarem a fazer escoar o financiamento para as empresas e para as famílias.


Na segunda-feira, o primeiro-ministro e o ministro das Finanças já tinham feito um apelo à banca para que esta emprestasse mais dinheiro às empresas, de forma a reabilitar a economia portuguesa, numa altura em que se multiplicam as queixas de que, apesar das linhas de crédito abertas, o financiamento continua a não chegar às empresas.

“Temos que exigir aos bancos, com base nas garantias”, que emprestem dinheiro às empresas, acrescentou hoje Teixeira dos Santos, notando que é preciso “recordar-lhes que obtiveram garantias para concederem crédito”.

 

 

Então Senhor Ministro!!!

Não se esqueça que somos donos de dois bancos CGD e BPN!!!

 

Ou então, o Senhor Ministro já não manda nada .... ou seja todos nós!!!

Para não dizer o Governo ....

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